O tema que estamos trabalhando nos últimos dias é o Respeito, como valor, como atitude e como sentimento decorrente do processo de ensino e/ou aprendizagem.
Assim, um texto de possível trabalho é a fábula reescrita por Monteiro Lobato. O rato da cidade e o rato do campo é originária, possivelmente, de Esopo, Grécia Antiga, e reescrita por outros autores, inclusive nos anos do Iluminismo. Cada um desses acrescentou detalhes próprios.
O rato da cidade e o rato do campo
Monteiro Lobato
Certo ratinho da cidade resolveu banquetear um compadre que morava no
mato. E convidou-o para um festim, marcando lugar e hora.
Veio o rato da roça, e logo de entrada muito se admirou do luxo de seu
amigo. A mesa era um tapete oriental, e os manjares eram coisa papafina: queijo
do reino, presunto, pão-de-ló, mãe-benta. Tudo isso dentro dum salão cheio de
quadros, estatuetas e grandes espelhos de moldura dourada.
Puseram-se a comer.
No melhor da festa, porém, ouviu-se um rumor na porta. Incontinenti o rato da cidade fugiu para o seu buraco, deixando o convidado de boca aberta. Não era nada, e o rato fujão logo voltou e prosseguiu no jantar. Mas ressabiado, de orelha em pé, atento aos mínimos rumores da casa.
Daí a pouco, novo barulhinho na porta e nova fugida do ratinho.
O compadre da roça franziu o nariz.
- Sabe do que mais? Vou-me embora. Isto por aqui é muito bom e bonito mas não me serve. Muito melhor roer o meu grão de milho no sossego da minha toca do que me fartar de gulodices caras com o coração aos pinotes. Até logo.
E foi-se.
O professor poderá elaborar os exercícios apropriados a sua turma e desenvolver o tema com as informações e reflexões nos artigos anteriores.
Fonte: LOBATO, Monteiro. O Rato da cidade e o rato do campo. Material de uso didático. Lajeado, FATES, Curso de Letras, 1993.
ADOREI ESSA FABULA ME AJUDOU MUITO!!!
ResponderExcluircópia de uma fábula de esopo! Esse, sim deve ser lido
ResponderExcluiradoro essa fabula
ResponderExcluirgostei
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