sábado, 25 de dezembro de 2010

Criações nas férias

A nomenclatura não faz juz a esse artigo, embora tenha relações estreitas. Senão vejamos: ócio; criatividade; calor; impaciencia; inoportunidade, aproveitamento, rendimento... Não vou fazer um teste tipo "se você assinalou 2 destas palavras, você está condenado a tal coisa.", nem fazer testes de "Adivinhou, ganhou!". Talvez surja algo mais interessante!

Férias de verão podem ser muito promissoras, apesar do cansaço acumulado. As nutricionistas agradecem quando ofereço receitinhas do tipo suco tal, fruta tal, sem açúcar, tudo muito natural! Os cardiologistas, então, nem se fala: desde as famosas caminhadas até "0-sal". Tirar proveito do tempo, das opões, enfim, das possibilidades do que está ao nosso redor é oportunidade para preparar-se para 2011 e o que vem por aí...

Rodeios à parte, há algumas atividades imperdíveis, como por exemplo os jogos cooperativos, os jogos de época e algumas atividades que requerem mais tempo: paciência, moinho, dama, xadrez, volei de praia, futebol de praia, bordado, tricô, crochê, pintura, macramê, mosaicos em papel... Procure alguma que faça a sua cabeça ficar relaxada. Eu já encontrei duas opções de modo alternado!

domingo, 12 de dezembro de 2010

Sugestão para o Advento 2010

Simples e direta - conto de Hans Christian Andersen, próprio para o tempo, toca o coração pela singeleza e defronta discentes com a realidade da miséria, da violência infantil e da morte.

A pequena vendedora de fósforos

Fazia um frio terrível; caía a neve e estava quase escuro; a noite descia: a última noite do ano.
Em meio ao frio e à escuridão uma pobre menininha, de pés no chão e cabeça descoberta, caminhava pelas ruas.
Quando saiu de casa trazia chinelos; mas de nada adiantavam, eram chinelos tão grandes para seus pequenos pézinhos, eram os antigos chinelos de sua mãe.
A menininha os perdera quando escorregara na estrada, onde duas carruagens passaram terrivelmente depressa, sacolejando.
Um dos chinelos não mais foi encontrado, e um menino se apoderara do outro e fugira correndo.
Depois disso a menininha caminhou de pés nus - já vermelhos e roxos de frio.
Dentro de um velho avental carregava alguns fósforos, e um feixinho deles na mão.
Ninguém lhe comprara nenhum naquele dia, e ela não ganhara sequer um níquel.
Tremendo de frio e fome, lá ia quase de rastos a pobre menina, verdadeira imagem da miséria!
Os flocos de neve lhe cobriam os longos cabelos, que lhe caíam sobre o pescoço em lindos cachos; mas agora ela não pensava nisso.
Luzes brilhavam em todas as janelas, e enchia o ar um delicioso cheiro de ganso assado, pois era véspera de Ano-Novo.
Sim: nisso ela pensava!
Numa esquina formada por duas casas, uma das quais avançava mais que a outra, a menininha ficou sentada; levantara os pés, mas sentia um frio ainda maior.
Não ousava voltar para casa sem vender sequer um fósforo e, portanto sem levar um único tostão.
O pai naturalmente a espancaria e, além disso, em casa fazia frio, pois nada tinham como abrigo, exceto um telhado onde o vento assobiava através das frinchas maiores, tapadas com palha e trapos.
Suas mãozinhas estavam duras de frio.
Ah! bem que um fósforo lhe faria bem, se ela pudesse tirar só um do embrulho, riscá-lo na parede e aquecer as mãos à sua luz!
Tirou um: trec! O fósforo lançou faíscas, acendeu-se.
Era uma cálida chama luminosa; parecia uma vela pequenina quando ela o abrigou na mão em concha...
Que luz maravilhosa!
Com aquela chama acesa a menininha imaginava que estava sentada diante de um grande fogão polido, com lustrosa base de cobre, assim como a coifa.
Como o fogo ardia! Como era confortável!
Mas a pequenina chama se apagou, o fogão desapareceu, e ficaram-lhe na mão apenas os restos do fósforo queimado.
Riscou um segundo fósforo.
Ele ardeu, e quando a sua luz caiu em cheio na parede ela se tornou transparente como um véu de gaze, e a menininha pôde enxergar a sala do outro lado. Na mesa se estendia uma toalha branca como a neve e sobre ela havia um brilhante serviço de jantar. O ganso assado fumegava maravilhosamente, recheado de maçãs e ameixas pretas. Ainda mais maravilhoso era ver o ganso saltar da travessa e sair bamboleando em sua direção, com a faca e o garfo espetados no peito!
Então o fósforo se apagou, deixando à sua frente apenas a parede áspera, úmida e fria.
Acendeu outro fósforo, e se viu sentada debaixo de uma linda árvore de Natal. Era maior e mais enfeitada do que a árvore que tinha visto pela porta de vidro do rico negociante. Milhares de velas ardiam nos verdes ramos, e cartões coloridos, iguais aos que se vêem nas papelarias, estavam voltados para ela. A menininha espichou a mão para os cartões, mas nisso o fósforo apagou-se. As luzes do Natal subiam mais altas. Ela as via como se fossem estrelas no céu: uma delas caiu, formando um longo rastilho de fogo.
"Alguém está morrendo", pensou a menininha, pois sua vovozinha, a única pessoa que amara e que agora estava morta, lhe dissera que quando uma estrela cala, uma alma subia para Deus.
Ela riscou outro fósforo na parede; ele se acendeu e, à sua luz, a avozinha da menina apareceu clara e luminosa, muito linda e terna.
- Vovó! - exclamou a criança.
- Oh! leva-me contigo!
Sei que desaparecerás quando o fósforo se apagar!
Dissipar-te-ás, como as cálidas chamas do fogo, a comida fumegante e a grande e maravilhosa árvore de Natal!
E rapidamente acendeu todo o feixe de fósforos, pois queria reter diante da vista sua querida vovó. E os fósforos brilhavam com tanto fulgor que iluminavam mais que a luz do dia. Sua avó nunca lhe parecera grande e tão bela. Tornou a menininha nos braços, e ambas voaram em luminosidade e alegria acima da terra, subindo cada vez mais alto para onde não havia frio, nem fome, nem preocupações - subindo para Deus.
Mas na esquina das duas casas, encostada na parede, ficou sentada a pobre menininha de rosadas faces e boca sorridente, que a morte enregelara na derradeira noite do ano velho.
O sol do novo ano se levantou sobre um pequeno cadáver.
A criança lá ficou, paralisada, um feixe inteiro de fósforos queimados. - Queria aquecer-se - diziam os passantes.
Porém, ninguém imaginava como era belo o que estavam vendo, nem a glória para onde ela se fora com a avó e a felicidade que sentia no dia do Ano­ Novo.

Bom trabalho a vocês!

domingo, 5 de dezembro de 2010

Em ritmo de final de ano

Aos poucos vamos encerrando conteúdos, avaliações. É sempre interessante comparar os resultados obtidos em novembro e dezembro com as expectativas escritas, faladas, documentadas no início do ano letivo. O encerramento propõe esta comparação e tomadas de decisão para o futuro. Por isso, ao desenvolver as últimas aulas é possivel abordar curiosidades e executar pinturas e desenhos vinculados às questões culturais.

As propostas no campo do Ensino Religioso Escolar também contemplam esses aspectos. Tenho aproveitado técnicas de Dinâmicas de Grupo para propor autoavaliações. Ao mesmo tempo alunos do Nível Fundamental, de 5º a 9° anos, não perderam o gosto por usar cores e realizar traçados. A proposta é falar sobre as tradições de encerramento de ano nas diversas culturas.

Pode-se partir para curiosidades, como: o ano judaico não termina no mesmo período do ano civil; o ano chinês também tem características e festejos próprios. A data de 25 de dezembro para festejar o nascimento de Jesus é uma simbologia, adotada por todas as Igrejas de tradição Cristã. Enfim, certamente não faltará conteúdo para ser desenvolvido neste aspecto.

Algumas sugestões de ilustrações a serem feitas:





Referência para mandalas: http://www.desenhosparacolorir.org/desenhos/209-desenhos-para-colorir-Mandalas.html

Bom trabalho!

domingo, 21 de novembro de 2010

Inspirações para o final do Ano Eclesiástico 2010

Compartilho duas imagens, sendo a primeira...


A segunda da série 2010...


Quero relacionar essas imagens com o texto apresentado numa Oficina de Ensino Religioso Escolar no dia 03 de junho de 2008, em Lajeado-RS. Desejo que neste tempo, preparação para Celebrações de Ação de Graças, seja útil, oportuna e necessária, ainda que trabalhosa esta leitura...

A Pedagogia da Alteridade

A partir da sensibilização por meio dos cinco sentidos, audição, paladar, tato, olfato e visão nas aulas de ERE - Ensino Religioso Escolar, tem-se o ethos no Ensino Religioso que vai, sequencialmente, transformando o tolerar em ouvir. Surge então o processo de construção da Pedagogia da Alteridade, foco central do ethos no Ensino Religioso, porque parte do princípio da aceitação e da gratuidade. O princípio da alteridade está centralizado no outro, pois é a partir do outro que nós de fato aprendemos. É a partir do outro que se promove a liberdade, que se promove a valorização da diferença enquanto tal.”

Para nós da educação, em tempos de final de ano, correr contra indiferenças e insensibilidades torna-se urgente. É aí que podemos propor ações concretas de exercitar a solidariedade, a cidadania, a tolerância e todos os sentimentos que as Virtudes assumem. Tornar isso plástico, palpável, concreto é fundamental para promover atitudes que foram desenvolvidas ao longo do ano letivo. E então estamos trabalhando a Ética.

Ética para Paulo Freire é...
“Aceitar e respeitar a diferença é uma dessas virtudes sem o que a escuta não se pode dar. Se
discrimino o menino ou menina pobre, a menina ou o menino negro, o menino índio, a menina rica; se discrimino a mulher, a camponesa, a operária,[as diferentes religiões], não posso evidentemente escutá-las e se não as escuto, não posso falar com eles, mas a eles, de cima para baixo. Sobretudo, me proíbo de entendê-los. Se me sinto superior ao diferente, não importa quem seja, recuso-me escutá-lo, ou escutá-la”. (FREIRE, 1996, p. 120)

Essa relação de respeito mútuo cria um caminho em que se fala e se ouve, estabelecendo uma relação dialógica entre os diferentes, conforme as citações que seguem:

“No processo da fala e da escuta a disciplina do silêncio a ser assumido com rigor e a seu tempo pelos sujeitos que falam e escutam é um “sine Qua” da comunicação dialógica. O primeiro sinal de que o sujeito que fala sabe escutar é a demonstração de sua capacidade de controlar não só a necessidade de dizer a sua palavra, que é um direito, mas também o gosto pessoal, profundamente respeitável, de expressá-la. Quem tem o que dizer tem igualmente o direito e o dever de dizê-lo. É preciso porém que quem tem o que dizer saiba, sem sombra de dúvida, não ser o único ou a única a ter o que dizer” (FREIRE, 1996, p. 116, com grifos do autor).

É preciso permitir-se conhecer a partir delas a riqueza que há nos outros:
“[nosso] planeta necessita, em todos os sentidos, de compreensões mútuas. Dada a importância da educação para a compreensão, em todos os níveis educativos e em todas as idades, o desenvolvimento da compreensão necessita da reforma planetária das mentalidades; esta deve ser a tarefa da educação do futuro” (MORIN, 2001, p. 104).

Madalena Freire WEFFORT[1]:
“Todas estas lembranças quando resgatadas, socializadas entre outras e, assim, apropriadas, ganham status de memória. Memória que alicerça a consciência histórica, política e  pedagógica desse sujeito. O desafio é formar, informando e resgatando num processo de
acompanhamento permanente, um educador que teça seu fio para apropriação de sua história, pensamento, teoria e prática (1996, p. 9).”[2]

Portanto, que vocês colegas, alunos, alunas possam aproximar-se mais da temática Gratidão, seguindo esse caminho... Estudo, silêncio, concentração, inspiração, olhar atento, cores variadas, sábias palavras, edificação das virtudes humanas. Agora, bom trabalho a você! 


[1] Remi Klein cita em tese de doutorado, intitulada “Histórias em jogo: rememorando e ressignificando o processo educativo-religioso sob um olhar ‘etnocartográfico”.
[2] KLEIN, Remi. O Ensino Religioso Na Formação Docente: Um Olhar Sobre A Metodologia De Ensino Religioso Em Cursos De Licenciatura Em Pedagogia. São Leopoldo, Unisinos e Escola Superior de Teologia. Artigo em PDF.

Mantenha a referência, ao utilizar este material didático.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

O refúgio seguro

"Somente em Deus,
ó minha alma, espera silenciosa;
Dele vem a minha salvação.
Só ele é a minha rocha, a minha salvação
e o meu refúgio;
Não serei abalado.
Somente em Deus,
ó minha alma, espera silenciosa,
porque Dele vem a minha esperança.
Só ele é a minha rocha, a minha salvação
e o meu refúgio;
Não serei abalado.
Confiem Nele em todo tempo;
derramem perante ele o seu coração;
Deus é o nosso refúgio."

Salmo 62. 1-2; 5-6; 8.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Consolo

Citações bíblicas permanentes, para mensagens de Consolo às pessoas Enlutadas:

1. Jesus Cristo diz: “Eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século.”, conforme Mateus 28.20

Salmo 73. 23-26: 

2. “Todavia, estou sempre contigo, Senhor meu Deus, Tu me seguras pela minha mão direita. Tu me guias com Teu conselho, e depois me recebes na glória. Quem mais tenho eu no céu? Não há outro em quem eu me compraza na terra. Ainda que minha carne e o meu coração desfalecem,
Deus é a fortaleza do meu coração e a minha herança para sempre.”
3. “Alegre-se o coração dos que buscam o Senhor.” Salmo 105. 3

4. “Como a mãe que consola o filho, eu consolarei vocês; Vocês ficarão contentes e terão novas forças.” Isaías 66. 13-1

Nossa missão é...

-
E podemos convidar para cada ser humano entregar, decidir e considerar que...
1. “Consolar os que estiverem em qualquer angústia com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus”. 2 Coríntios 1. 4

1. “Entrega teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais ele fará.” Salmo 37.5


2. “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor.” Josué 24.15


3. “O homem vê o exterior, porém o Senhor o coração.” (I Samuel 16.7)


4. "Se vivemos, para o Senhor  vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. Quer, pois, vivamos ou morramos, somos do Senhor. Foi precisamente para esse fim que Cristo morreu e ressurgiu; para ser Senhor, tanto de vivos como de mortos.” Romanos 14.8-9




Que educadores e educadoras cristãos possam inspirar-se para fazer o bem, consolar aqueles que choram, em nome do Senhor Jesus Cristo. Amém.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

A morte explicada para crianças

Relato de uma experiência

As crianças até cerca de 12 anos tem perguntas simples, ao que é indicado respostas igualmente simples. Muitas vezes a família não sabe como agir em relação ao tema "morte".

Em determinado ano, escola pública, com um grupo de 11 a 13 anos, utilizei o texto de Leo Buscaglia, "A história de uma folhaUma fábula para todas as idades", da ed. Record – 16ª edição, para ilustrar o que ocorre quando uma pessoa falece.

Fiquei muito satisfeita com os resultados obtidos na avaliação geral, considerando a realidade famíliar daquele grupo. A médio prazo o grupo apresentou índices de maturidade além dos já avaliados anteriormente.

O desafio que acrescento hoje, após reler as anotações, é de que Solidariedade não é algo que se ensina na teoria, mas que necessariamente passa pela experimentação prática, concreta, numa interação entre os atores naquele espaço e naquele tempo. A criança sente o mesmo que adultos, porém não tem recursos, palavras e ações e outras possibilidades de expressão, para dar vazão ao que se passa em seu interior.

domingo, 31 de outubro de 2010

Oração da Noite

Agradeço-te, meu pai celeste, por Jesus Cristo, teu Filho amado, que benignamente me guardaste neste dia. E peço-te queiras perdoar-me todos os meus pecados e injustiças que cometi, e guardar-me nesta noite em tua misericórdia. Pois confio a mim, meu corpo e minha alma, e tudo em tuas mãos. Teu santo anjo seja comigo, para que o mau adversário não se apodere de mim. Amém.

Martim Lutero.

Oração da Manhã

Agradeço-te, meu Pai celeste, por Jesus Cristo, teu Filho amado, que me guardaste desta noite de todo dano e perigo.E peço te queiras guardar-me, também neste dia, de pecados e de todo o mal, para que te agradem a minha vida e tudo que faço.Pois me confio a mim, meu corpo e minha alma, e tudo em tuas mãos.Acompanha-nos neste dia com o teu espírito, para que nenhuma palavra tua se perca, mas que possamos produzir frutos para o teu reino.Amém!

 

Martim Lutero.

Será que fiz a minha parte


Queremos responder à pergunta "Será que fiz a minha parte?" com a seguinte reflexão...
“Nosso Senhor, Jesus Cristo e Deus, nosso Pai, que nos amou e nos deu a eterna consolação e a boa esperança pela graça, animem os vossos corações e vos confirmem em tudo o que fazeis e dizeis em vista do bem.” 2 Tessalonissences 2. 16-17

                                O sol nasce fulgurante e majestoso

                                A mãe não tem comida para o seu filho faminto.

                                A lua aparece no céu, acompanhada de astros brilhantes.
                                O homem rebaixado aluga o corpo de uma moça pobre
                                que  quer assegurar a vida de seus pais.

                                As flores coloridas exalam seu perfume e sua magia.
                                O rapaz desempregado desmaia de fome.

                                As minas estão cheias de minérios preciosos,
                                necessitados pela humanidade.
                                O ser humano, sempre que pode, ergue barreiras.

                                As ondas azuis do mar abraçam as praias douradas.
                                A jovem mulher fica sabendo que seu marido
                                foi ferido na explosão.

                                Os passarinhos chilreiam cantos doces junto a seus ninhos.
                                A família expulsa do seu lar não encontra teto para si.

                                As árvores fornecem sombra a pessoas e animais
                                no calor do meio dia.
                                Substâncias químicas são produzidas
                                que destroem a vegetação.

                                A cruz proclama a mensagem da reconciliação.
                                Exércitos se põe em marcha para matar seres humanos.
Johson Gnabaranaram, Senhor, renova-me, p. 73s.

Oração:
Ó Deus amado,
Tu fizeste a tua parte de forma tão maravilhosa.
Nós, porém, não fizemos a nossa parte.
Nós deixamos de pensar nos famintos.
Estamos cheios de cobiça.
Somos egoístas.
Somos cruéis.
Permitimos que sejam fabricadas armas que matarão a outros e a nós mesmos.
Elegemos políticos que nada fazem pela paz.
Tu, Senhor, criaste o mundo tão perfeito e belo.
Ó Pai amado, ensina-nos o que fazer.
Dá-nos força para fazer o que tu queres. Amém.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

A questão Aborto no Brasil

Confira em http://erenavitrine.blogspot.com/ o artigo de Maria Rita Kehl.
Junte algum power-point sobre a temática, como "A carta de um bebê para sua mãe". Havia vários circulando em 2007, quando o Congresso Nacional tirou das gavetas o anti-projeto sobre a legalização do Aborto no Brasil.

Recomendado especialmente para o Nível Médio, o assunto precisa ser apontado como temática de Saúde Pública. Filme: "O Aborto dos Outros", Carla Gallo, 2008.
Também no You Tube há vários materiais, dentre eles: http://www.youtube.com/results?search_type=&search_query=aborted+youth&aq=f

Depois, poderemos questionar ainda:
Aborto: Será que abortar se define em apenas um questionamento sobre o que é certo ou errado?
Que valores estão envolvidos entre a vida e a morte?
O que é permitido?

Questionar é algo mais complexo: é buscar informações, pensar, discutir, posicionar-se sobre o assunto. Nesse contexto, como a escola, os professores, os alunos, os funcionários, a comunidade vêem a questão do Aborto?

O que leva ao Aborto? (  ) medo
                                     (  ) violência sexual
                                     (  ) falta de conhecimento
                                     (  ) marginalidade
                                     (  ) estética
                                     (  ) superficialidade

Para o 9º ano:

Salmo 91. 1-16


Marcos 12. 28-31: Amar a Deus sobre todas as coisas, amar o próximo como a si mesmo. Injustiças diante da vida
Classificação de Pedro Finkler.
1.     Delitos que interrompem a vida;
2.     Opressão da vida;
3.     Aviltamento que amargura a vida;

Aborto: interrupção violenta da gravidez antes que o feto seja viável, antes que possa sobreviver fora do útero.

Infanticídio: é a morte causada voluntariamente a criança nascitura ao se iniciarem as dores do parto, ou recém-nascida até oito dias de vida.
É crime.

Homicídio: é a morte violenta de uma pessoa provocada por outra pessoa, por cauda injusta e ilegal. Ninguém pode decidir quando a outra pessoa vai morrer, isto é decisão que não cabe a nós.
Não matarás.

Suicídio: é a ação pela qual a pessoa atenta contra a própria vida. Todos os povos sempre consideraram a vida um valor sagrado. Por isso é ilícito o suicídio.

Eutanásia: é o assassínio premeditado e cometido por piedade, às vezes a pedido da própria vítima.

Aviltamento: Ignorância, Prostituição, Excessos que deterioram a qualidade de vida pela alimentação, alcoolismo, fumo, consumo de drogas,.
Difamação.

A opressão da vida se faz por violência, terrorismo, guerra e tortura.

A vida se encontra no caminho da justiça; o caminho da injustiça conduz para a morte. Provérbios 12. 28

Tarefa: O que se entende por cada um dos itens da Opressão da vida e o que se entende por Aviltamento e seus itens?
 
 
Lembre-se de citar a referência ao utilizar este material. Direitos reservados e limitados ao uso didático.

domingo, 10 de outubro de 2010

As crianças aprendem o que vivem

Se uma criança vive criticada, aprende a condenar.
Se uma criança vive hostilidade, aprende a brigar.
Se uma criança vive envergonhada, aprende a sentir-se culpada.
Se uma criança vive com estímulo, aprende a confiar.
Se uma criança vive apreciada, aprende a apreciar.
Se uma criança vive com igualdade, aprende a ser justa.
Se uma criança vive com segurança, aprende a ter fé.
Se uma criança vive com aprovação, aprende a querer-se.
Se uma criança vive com amizade, aprende a amar a humanidade.

Fonte: UNICEF

sábado, 9 de outubro de 2010

Direito ao Conhecimento Religioso e à religiosidade

Li um texto muito interessante sob o título "Deus mora no céu ou nos outros planetas?", disponível em:
http://portal.rpc.com.br:80/gazetadopovo/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=774048

Por isso convido você a fazermos juntos algumas reflexões, sob forma de questionamentos, considerando que este blog é direcionado a professores, pais e alunos.

1. O que anda precário não é apenas o funcionamento de serviços públicos... As obrigações familiares também estão sendo negligenciadas.

2. Várias Organizações não governamentais mantém projetos sociais, que atendem crianças e adolescentes, procurando suprir as necessidades e os direitos infanto-juvenis. Supõe-se que o direito à espiritualidade, ítem constante na legislação em vigor, leia-se Estatuto da Criança e do Adolescente, não está sendo respeitado ou oferecido. A criança tem o direito de saber qual é a filosofia existencial de seu munitor, de seu professor, de seu pai e de sua mãe. Trata-se do exemplo ou do testemunho, que devem ser alicerçados pelos princípios do Respeito.

3. É preciso garantir, pelos meios legais, especialmente na Escola Pública, princípios norteadores que orientem as reflexões infanto-juvenis nas diversas fases etárias. Há que se cuidar com as manifestações de fundamentalismos, porque o princípio da Tolerância rege esse meio.

4. Acrescento algumas interrogações, na perspectiva da tradição religiosa: Estaria correto supor que nos moldes das sociedades atuais não há cultivo de tradições religiosas? Esta localização é apenas aqui no Brasil, dada a miscigenação religiosa? Poderíamos afirmar que "As 'ilhas' fazem o movimento contrário à universalização ou globalização.", contribuindo para interpretações diferenciadas e não globais de fenômenos sociais ou antropológicos?

Lembre-se: ao citar este artigo, mantenha os direitos autorais, resguardando a fonte do texto "Deus mora no céu ou em outros planetas?"

domingo, 26 de setembro de 2010

Ensino Religioso e o posicionamento público da IECLB

MANIFESTAÇÃO PÚBLICA DA IECLB REFERENTE AO ENSINO RELIGIOSO

A Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil - IECLB, que tem entre suas finalidades o testemunho público e a
vivência do Evangelho de Jesus Cristo em nosso país (Art. 1º da Constituição da IECLB), como entidade civil está inserida no contexto histórico e geográfico brasileiro, plenamente acatando, por conseguinte, a Constituição Federal (Art. 2º e 5º da Constituição da IECLB).

Historicamente, a IECLB tem prestado relevantes serviços à educação do povo brasileiro. Também esteve e segue envolvida na discussão acerca do Ensino Religioso na esfera pública e para dentro das escolas confessionalmente identificadas com ela, tendo acompanhado e apoiado o trabalho do FONAPER – Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso em nosso país. Nos âmbitos estaduais ela tem representação em entidades civis do CONER, onde a questão do Ensino Religioso escolar foi e é debatida, em busca de políticas e propostas educacionais que respeitem o direito fundamental das pessoas à diversidade cultural e religiosa no Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo, conforme a LDB 9.394/96, em sua nova redação, dada ao Art. 33, pela Lei 9475/97.

Diante do exposto, a IECLB compreende que, vivendo num mundo globalizado, onde os valores do mercado abafam, sem
constrangimento, valores essenciais à vida, ao mesmo tempo em que acontecem grandes avanços nos campos científico e tecnológico, assistimos, perplexos, a múltiplas formas de violência, inclusive a pobreza e a fome, a falta de tolerância e o desrespeito às diferenças e às diversidades.

Nesse contexto, o Ensino Religioso constitui-se em espaço de grande riqueza para a reflexão e o exercício de uma nova
consciência, possibilitando o conhecimento do fenômeno religioso, o qual se traduz em abertura e na aceitação do outro. O
conhecimento religioso é patrimônio da cultura humana e, por isso, é parte integrante na formação cultural e cidadã das crianças e dos jovens de todas as escolas do nosso país.

Assim, o Ensino Religioso não poderá ser algo abstrato, prescindindo da tarefa de transmitir informações básicas e centrais
acerca das crenças, espiritualidade e organização das principais expressões religiosas no mundo, no país e, não por último, no contexto local em que o Ensino é ministrado. No entanto, a volta a um Ensino Religioso Confessional, como previsto no Acordo Brasil–Vaticano, é um retrocesso e se coloca na contramão da legislação acima mencionada concernente ao Ensino Religioso nas escolas públicas. Tampouco faz jus a um salutar processo de socialização e de capacitação para a cidadania que se dão no âmbito escolar. O ensino confessional de cada crença é atribuição das denominações religiosas em seus espaços próprios. O respeito mútuo, a liberdade religiosa e a igualdade de direitos entre as religiões constituem-se num preceito constitucional que deve ser rigorosamente respeitado.

Portanto, conclamamos a todas as pessoas envolvidas na educação e por ela responsáveis a se empenharem em favor de
uma proposta abrangente e inclusiva para o currículo do Ensino Religioso e para as políticas educacionais públicas. Assegure-se, assim, a formação integral da pessoa, sempre comprometida com a participação cidadã e o respeito integral às diferenças religiosas, na tarefa comum de construção de relações de paz e justiça em nosso país.

Porto Alegre, 23 de setembro de 2010

Dr. Walter Altmann
Pastor Presidente da IECLB

Visite também o site http://www.luteranos.com.br/ e tenha acesso ao documento em pdf.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

A simbologia da árvore

No dia 21 de setembro comemora-se o Dia da Árvore.
Este é um exemplo de ilusionismo para diversão...
Há que se procurar 10 Rostos na copa ou no entorno da árvore. Um ótimo exercício, diga-se!


Menciono este conteúdo na área simbólica porque a Árvore na simbologia religiosa destaca o Reino Vegetal. Há várias passagens da Bíblia Sagrada que citam árvores, ou arbustos, inclusive suas espécies. Carvalhos, oliveiras, videiras, figueiras...
Podemos fazer uma boa pesquisa para "devastar" o campo do reino vegetal na Bíblia.

Há também aspectos ecológicos, revelando aspectos humanos, como, por exemplo em Deuteronômio 20.19: "Quando sitiares uma cidade por muito tempo, pelejando contra ela para a tomar, não destruirás o seu arvoredo, metendo nele o machado, porque dele comerás; pelo que não o cortarás, pois será a árvore do campo algum homem, para que fosse sitada por ti?"

Quando a árvore está desfolheada, como esta que vimos acima, o início da primavera é muito esperado. A natureza revela um novo ciclo vital, que, simbolicamente, poderá ser comparado ao reinício da vida. Nesse aspecto poderá ser lembrada a famosa expressão "árvore da vida", Gênesis, para a qual não houve permissão de lhe experimentar o fruto, sob pena das consequencias que a humanidade bem conhece.

A temática não está esgotada. Antes é pretesto para acréscimos. A qualquer tempo eles são possíveis!



quinta-feira, 2 de setembro de 2010

O Decálogo para uma espiritualidade da não-violência

Um dos temas que desafiam educadores Brasil afora é "como" abordar a "Violência". Existe um grupo de estudiosos e profissionais de múltiplas áreas que se posicionam firmemente em tratar da "Não-violência". Essa corrente aborda a temática no sentido de evitar a Violência, sem negá-la. Encontrei um texto que pode ser associado à reflexão, especialmente ao tratarmos com o Nível Médio, e que dá o título deste artigo, assinado por Rosemary Lynch e Alain Richard, religiosos da ICAR.

"A não-violência ativa nos chama para:
1 - Aprender a reconhecer e respeitar "o sagrado" ("aquele algo de Deus", como dizem os quacres) em todas as pessoas - inclusive em nós - e em todas as partes da criação. Os atos da pessoa não-violenta ajudam a liberar da obscuridade ou do cativeiro esse divino no oponente.

2 - Aceitar-se a si próprio profundamente. Aceitar "quem sou eu" com todas as minhas dádivas e riquezas, com todas as minhas limitações e erros, falhas e fraquezas e dar-me conta de que sou aceito por Deus. Viver em nossa verdade, sem orgulho desmedido, com menos ilusões e falsas expectativas.

3 - Reconhecer que aquilo que me ofende numa outra pessoa, e talvez até deteste, provém da minha dificuldade em admitir que essa mesma realidade está em mim também. Reconhecer e renunciar a minha própria violência, o que se torna evidente quando começo a monitorar minhas palavras, gestos, reações.

4 - Renunciar ao dualismo, à mentalidade "nós-eles" (maniqueísmo). É isto que nos divide em "pessoas boas/pessoas más" e nos permite demonizar o adversário. É a raiz do comportamento autoritário e exclusivista. Gera o racismo e torna possível os conflitos e as guerras.

5 - Encarar o medo e lidar com ele, não tanto na base da coragem, mas do amor.

6 - Compreender e aceitar que a Nova Criação, a construção de uma Comunidade Amada, sempre é levada adiante com a ajuda de outros. Nunca se constitui num "ato solo". Isto requer paciência e a capacidade de perdoar.

7 - Enxergar-nos como parte do todo da criação, em relação à qual nutrimos uma relação de amor, não de supremacia, lembrando-nos de que a destruição do nosso planeta é um problema profundamente espiritual, não apenas um problema científico ou tecnológico. Somos todos um.

8 - Estar dispostos a sofrer, talvez até com alegria, se acreditamos que isto venha liberar o divino nos outros. Isto inclui que aceitemos nosso lugar e momento na história com seus traumas e ambiguidades.

9 - Ser capazes de celebrar, de alegrar-nos, quando a presença de Deus foi aceita, e quando não foi, ajudar a descobrir e reconhecer esse fato.

10 - Ir mais devagar, ser pacientes, plantando as sementes do amor e do perdão em nossos próprios corações e nos corações daqueles que estão ao nosso redor. Devagar, cresceremos no amor, na compaixão e na capacidade de perdoar.


IN: BUTIGAN, Ken. BRUNO, Patrícia (OP). Da Violência à Integridade. Um programa sobre a espiritualidade e a prática da não-violência ativa. Sinodal, São Leopoldo, 2003.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Crendices no mês do folclore

Fiz um levantamento sobre as crendices existentes no meio em que atuo. Não se surpreenda! Faça você também...
Associada à temática vem a discussão sobre o que é fé. Segundo Paul Tillich, "Fé é o estado em que se é possuído por algo que nos toca incondicionalmente."


Todas as religiões buscam o bem estar e propõem integridade, liberdade e solidariedade.

Em minha opinião, escola pode contribuir para que em seu meio também a integridade da pessoa humana seja respeitada. Estamos acompanhando uma série de fatos notáveis e caracterizados por extrema violência no ambiente escolar, seja entre discentes, seja contra docentes, direções e funcionários. Isso posto, ao mesmo tempo é dever do Estado garantir que a integridade humana seja respeitada. Portanto, a escola deveria estar apta a resolver as questões que envolvem sua comunidade imediata e mais: deveria estar apta a ensinar o exemplo a ser seguido.

Quanto à liberdade, discutíamos o tema logo após o evento Páscoa. E, certamente, é um tema voltado para a vida cotidiana, circular, envolvendo todos os meios sociais. Na leitura crítica é difícil pensar liberdade quando estamos "in" sociedade seletiva. A falta de liberdade apresenta-se como falta de opção. Por isso, mais uma vez, a escola tem o papel de oportunizar escolhas, desde escolhas primárias até as mais apuradas, como por exemplo, a expressão de opiniões sobre as crendices, ditos e provérbios da religiosidade popular.

Sobre a solidariedade no âmbito escolar há que se trabalhar os valores como união, respeito e empatia.

Agora, é com você...

domingo, 15 de agosto de 2010

Agosto, mês folclórico

Não bastassem as crenças em torno do famoso dia 13, às 6ªs feiras, "dia de azar", há crendices em torno do mês de agosto.
* Mês do cachorro louco, dito "loco".
* Mês de azar - não se casa, porque haverá desgraça.

A proposta neste tópico é propor entrevistas em duplas às pessoas mais idosas da comunidade local, perguntando-lhes se conheceram pessoas que acreditavam nos ítens acima e se conhecem outros.
Listar e registrar em detalhes.
Organizar o levantamento e arquivá-lo junto à biblioteca escolar para fins de pesquisas comparativas.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Juventudes, pelo quê bate o nosso coração?

Prezado leitor, prezada leitora, mesmo que este texto é setorial, compartilho com vocês o texto, que pode ser útil na preparação do material didático destinado aos adolescentes, significativamente aos de Nível Médio. Ler e utilizá-lo é com você... Abraços virtuais!


"Maripá/PR, 22 de julho de 2010.

Aos Membros, Comunidades, Paróquias e Sínodos da IECLB

Nós, 800 jovens, lideranças, ministros e ministras, representantes dos dezoito sínodos da IECLB, estivemos reunidos no 20º CONGRENAJE e 6º Fest’Art, envolvidos com o tema “Juventudes, pelo que bate o nosso coração?”, na cidade de Maripá/PR, entre os dias 18 e 22 de julho de 2010.

Durante esses dias, refletimos sob o lema “Porque as pessoas veem as aparências, mas eu vejo o coração” (1 Samuel 16.7b), buscando compreender o que nos trouxe até aqui, querendo ser testemunhas da Missão de Deus em nossas comunidades.

Percebendo as diversas necessidades humanas, esse congresso teve como marca um olhar sensível para a inclusão. Buscando mover mais os corações dos jovens nesse sentido, tivemos pela primeira vez, a tradução simultânea para a Língua Brasileira de Sinais e a distribuição da primeira edição da revista “CONGRENAJE em Revista’ no formato impresso e no formato acessível - em braille e em áudio (CD).

Um dos primeiros momentos em que sentimos bater o nosso coração foi a exposição das vivências através das tendas, onde cada sínodo compartilhou sua realidade. Essas tendas refletiram a rica diversidade de culturas e experiências de atividades protagonizadas pelos jovens da IECLB.

Com o intuito de fortalecer o trabalho da Juventude Evangélica da IECLB, os/as delegados(as), representantes de todos os sínodos, reformularam e votaram a proposta de alteração das diretrizes da JE que serão encaminhadas ao Conselho da Igreja para revisão e homologação.
Simultaneamente ao congresso, ocorreu a “sensibilização para a inclusão’ com palestras sobre tecnologia assistiva e relatos de vivência com e da pessoa com deficiência.
As oficinas do Fest’Art, possibilitaram a vivência de múltiplos dons e conhecimentos. Assim, fomos desafiados a responder de diferentes maneiras a pergunta central desse congresso: “pelo que bate o nosso coração”?

A apresentação das oficinas, as meditações e palestras temáticas do CONGRENAJE, na sua dinamicidade, demonstraram as possibilidades e o desejo dos jovens por mudanças no relacionamento próprio, assim como de estrutura de sociedade, ensaiando caminhos para a paz, justiça e fraternidade diante do mundo globalizado. Isso foi externado como manifestação pública através do Grito da Juventude, quando os congressistas saíram às ruas de Maripá clamando a Deus por essas transformações.

Reconhecendo a fragilidade humana, percebemos em diversas situações, que embora conscientes, ainda precisamos avançar, tornando-nos agentes ativos no processo de preservação da vida. Sentimos a necessidade de observar e corrigir nossas próprias atitudes no cotidiano, para que experimentemos o encanto e a perfeição da obra de Deus.
Juventudes, pelo que bate o nosso coração?

Irmanados no abraço de Deus,

Jovens do 20º CONGRENAJE e 6º Fest’Art"

Fonte: www.luteranos.com.br/notícias.
Publicado em 27 de julho de 2010.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

A criação

Você conhece The Animator, vencedor do anima-mundi2008, na Alemanha, disponível no YouTube?

Ao trabalhar "Textos Sagrados", A criação, pode-se apresentar o vídeo para estabelecer pontos comparativos.
É só conferir!

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Conhecimentos sobre a África

Semanalmente o Grupo de Pesquisa Educação e Religião - GPER lança um boletim informativo eletrônico a seus associados. O nº 252, ano 6, de 17 de junho de 2010 traz em seu editorial aspectos informativos sobre a África do Sul em tempos de Copa do Mundo. Como já escrevi anteriormente, a próxima Copa está reservada para quem viver no Brasil em 2014. O esporte em si, acrescido de assuntos correlatos, que fazem parte do "modus vivendi" brasileiro por certo hão de estar na vitrine. Cabe-nos preparar as gerações, com responsabilidade, dedicação, esmero.

Quem assiste a determinados canais e utiliza apenas este meio de comunicação, não soube de que no tempo da Copa do Mundo na África do Sul, coreanos do Norte "não puderam assistir sua seleção de jogadores chorar enquanto entoavam o hino nacional". Além disso, no mesmo editorial lemos "que os sul-africanos no dia que perderam o jogo faziam memória de um massacre de seus estudantes que alguns anos lutavam pelo direito à liberdade de convivência, no mesmo momento em que nosso país em que o Senado aprova o Estatuto da Igualdade Racial."

São questões como estas que cabem nas reflexões do Ensino Religioso Escolar, respeitados os níveis ou fases de Ensino-Aprendizagem. Estes assuntos não interessam somente aos profissionais da área. Certamente podem ser compartilhados e inseridos nas grades curriculares como temática transversal.
Bom trabalho a vocês!

terça-feira, 15 de junho de 2010

O País do Futebol

Colegas, neste país do Futebol sugiro realizar com alunos e alunas um exercício comparativo entre Futebol e Religião. Preparem-se para os resultados...
Semelhanças e diferenças - listagem atualizada pelo grupo ................
1. a) Local do futebol:                                           b) Local do culto religioso:
2. Horário de início e término:
3. Momento de intervalo - citar qual é o período, o que se realiza neste tempo;
4. Funções das pessoas envolvidas na organização do Jogo de Futebol e/ou do Culto Religioso;
5. Quem acompanha os respectivos programas?
6. Como se dá a participação dos/das expectadores?
7. Para quê se vai a um Estádio de Futebol? E a uma Igreja (templo)?
8. Como se lida com o dinheiro no Clube de Futebol? E na Igreja?
9. Qual é a história que se sabe sobre o futebol? E o Culto Religioso?
10. Como aparecem as propagandas - marketing - nos meios de comunicação? (revistas; jornal; televisão; impressos tipo folderes, rádio )

Deixem as turmas trabalharem e fazerem as devidas comparações...



Lembre-se: cite as fontes pesquisadas em qualquer trabalho que realizar!

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Dinâmicas que envolvem

Semana do Meio Ambiente... sugestão de trabalhos para as séries finais do Nível Fundamental:

O encontro com objetos
" No começo, eram visíveis ar, terra e ar.
Depois, com o desenvolvimento, surgiu o manuseio do fogo."

Ar - terra - água - fogo

O que é possível fazer com esses quatro elementos?
Para quê eles são úteis / importantes?

... espera-se que surjam idéias como:
+ manuseio da água com terra: argila
+ manuseio do fogo com água: vapor, alimento
+ manuseio da água para o fogo: eliminação da labareda
+  manuseio do ar: o sentido do fogo sem oxigênio

Quais são as experimentações seguras que as crianças e adolescentes fazem com esses elementos?

A dinâmica acima é uma boa entrada para o tema "Como as religiões explicam a existência da vida".
Ler, interpretar, compreender é atitude constante na ótica interdisciplinar. Esta é tarefa específica da escola, que não pode esquecer de permitir a complexidade e utilizar os elementos concretos na infância e adolescência.

A dinâmica acima permite aprofundar a temática, conforme participação, interesse e conhecimento pré-existente na turma. A partir das falas que ocorrem é possível perceber a riqueza contida:
"[nosso] planeta necessita, em todos os sentidos, de compreensões mútuas. Dada a importância da educação para a compreensão, em todos os níveis educativos e em todas as idades, o desenvolvimento da compreensão necessita da reforma planetária das mentalidades; esta deve ser a tarefa da educação do futuro". MORIN, 2001, p. 104.

Assim, após a dinâmica inicial você, professor, professora pode desenvolver atividades relacionadas à inter-comunicação, à pesquisa nas referências tanto bibliográficas quanto nos meios eletrônicos, e à produção de uma escultura, de modo grupal, considerando "Como as religiões explicam a exictência da vida": com os materiais disponíveis criá-la. Pode ser classificada como engraçada, criativa, assustadora, provocadora, bonita.


Ao utilizar esta sugestão coloque a Referência. Bom trabalho!

domingo, 30 de maio de 2010

Questões do Meio Ambiente

Seu currículo prevê a abordagem da Semana Nacional do Meio Ambiente?
Nível Médio
Aqui registro algumas dicas, e as baseio num texto tipo power-point "Carta Escrita no Ano 2070", de autoria de Ria Edllwanger. De acordo com a fonte, é crônica publicada em abril 2002, na Revista "Crónicas de Los Tiempos".
1. O material apresenta a preocupação sobre a água potável e seu consumo.
2. É possível realizar um trabalho prévio, que envolve outras áreas como Química, Biologia p. ex., sobre a quantidade de água consumida na escola, na turma - por família, no bairro - com a Companhia de água local.
3. No trabalho prévio é preciso abordar as questões relacionadas ao consumo industrial ou comercial, no município, isto é, custos e benefícios: água consumida, formas de destilação.
4. Ampliar: quais são as medidas que a Vigilância Sanitária toma em relação à poluição de águas.
5. Ampliar: quais são os processos de destilação da água utilizada em hospitais e postos de atendimento à saúde.
4. É possível consultar os movimentos religiosos locais para perceber qual é o enfoque dado, conselhos, dicas em relação à questão do consumo responsável pela água. Também pode ser feito um questionário aos próprios participantes - membresia.
5. Apresentação dos levantamentos feitos e dos eslaides mencionados acima.
6. Atividade individual: Parafrasear a Carta Escrita no Ano 2070, apontando compromissos e soluções a partir de 2010.

Bom Trabalho!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Pentecostes e o conceito de ecumenismo

Na última semana estivemos envolvidos em Celebrações Ecumênicas propostas pelo Conselho Nacional de Igrejas Cristãs - CONIC.

Na página do CONIC você pode encontrar detalhes sobre a história do Ecumenismo. Vale a pena conferir, especialmente em caso do ensino direcionado ao Nível Médio. http://www.conic.org.br/ : Vá para Publicações, subsídios e listagem. Desta vez, o livreto 2010 não foi disponibilizado neste site, mas remetido para as Igrejas e que repassaram às autoridades locais.

Além disso o tema é sempre atual: "Testemunhar Cristo hoje", baseado em Lucas 24. 48: "Vocês são testemunhas destas coisas". Algumas Igrejas já trabalharam este tema sob sua ótica, e conferira os materiais disponíveis on-line.

Aos alunos que são membresia nas Igrejas Pentecostais recentes é emancipador, aglutinador e libertador trabalhar esta temática. Há possibilidade, inclusive de promover um momento de testemunhos.

Bons trabalhos a vocês!
Lembrem-se de citar a Referência nos relatos. Agradeço pela sua leitura.

domingo, 23 de maio de 2010

PENTESCOSTES


Querido leitor...
querida leitora...
Hoje é dia especial no calendário litúrgico. P E N T E C O S T E S
50 dias após os eventos Pascoais.

Quando trabalhei em Horizontina-RS, escolhi uma temática específica para cada ano para a Educação Infantil e para as séries iniciais, utilizando os símbolos que envolvem Pentecostes.
Pomba
Línguas de Fogo
Vento

Ainda podemos trabalhar a questão das Línguas, da comunicação com os diversos grupos étnicos.

Algumas ilustrações:



Ótimo trabalho para você!

terça-feira, 4 de maio de 2010

Exemplo de mãe

Leo Buscaglia, autor de vários livros, conferencista internacional, certa vez participou de um concurso. Eis aí um dos vencedores:

"Conta uma testemunha ocular de Nova York:
Num frio dia de Dezembro, alguns anos atrás, um rapazinho de cerca de 10 anos, descalço, estava em pé em frente a uma loja de sapatos, olhando a vitrine e tremendo de frio.
Uma senhora se aproximou do rapaz e disse:
- Você está com pensamento tão profundo, olhando essa vitrine!
- Eu estava pedindo a Deus para me dar um par de sapatos - respondeu o garoto...
A senhora tomou-o pela mão, entrou na loja e pediu ao atendente para dar meia duzia de pares de meias para o menino. Ela também perguntou se poderia conseguir-lhe uma bacia com água e uma toalha. O balconista rapidamente atendeu-a e ela levou o garoto para a parte detrás da loja e, tirando as luvas, se ajoelhou e lavou seus pés pequenos e secou-os com a toalha. Nesse meio tempo, o empregado havia trazido as meias. Calçando-as nos pés do garoto, ela também comprou-lhe um par de sapatos. Ela amarrou os outros pares de meias e entregou-lhe. Deu um tapinha carinhoso em sua cabeça e disse:
- Sem dúvida, vai ser mais confortável agora.
Como ela logo se virou para ir, o garoto segurou-lhe a mão, olhou seu rosto diretamente, com lágrimas nos olhos e perguntou:
- Você é a mulher de Deus?"

Trouxe este exemplo para meus leitores internautas, professores de Ensino Religioso Escolar e outros interessados no assunto na semana de 2010 que antecede o Dia das Mães. Creio que pessoas resposáveis e cooperadoras podem transformar datas capitalistas em datas de significativa reflexão para com quem convive.

Aos alunos, dependendo de seu contexto, poder-se-ia motivá-los ao teatro;
A outros já poder-se-ia aplicar um questionário oral e escrito, aprofundando a questão bíblica e diaconal... não é apenas uma referência ao lava-pés cristão. A ação de cuidado está presente e quem age é mulher. Se fosse um homem, qual seria a reflexão - pergunta do menino? Foi a atitude materna que levou a mulher a ajudar o menino? O que se espera da mulher, da mãe? Que visão de mulher e mãe este menino levou para sua vida, em sua opinião?


Bem, agora, ao trabalho! Amplie, você... E não se esqueça: nas referências coloque sempre a verdade: o link para este blog, quando você utilizar este material.