segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Encontros

Ao trabalhar em sala de aula, sempre notei a necessidade de reconhecer e elogiar os encontros extra-classe. Tomei essa atitude na medida em que tive experiências significativas com ex-alunos e ex-alunas. Ao encontrar um discente fora do ambiente escolar há duas possibilidades: uma possibilidade é de que ele, ou ela, faça de conta que não conhece e nem reconhece o professor; a outra e boa possibilidade é de que ele, ou ela, reaja, com aceno, cumprimento e até lhe dirija a palavra.

Em minha opinião, esta é a melhor oportunidade de chegar próximo e ultrapassar as barreiras que o ensino formal oferece. É no momento do lúdico, do informal, que pode haver um diálogo que reverte na melhor aprendizagem em sala de aula. É a melhor oportunidade de perceber quem está na companhia de..., o que também interfere nas relações família versus escola.

Por isso sempre defendi a coerência e a ética, que ultrapassam o ambiente meramente profissional. Em minha opinião, podemos melhorar as relações professor-aluno mediante exemplo, e este ultrapassa as paredes das salas de aula, as calçadas e espaços abertos das escolas, assim como seus muros frios e altos. Ao adotar uma postura mais humana, mais apaziguada, o professor é capaz de compreender o universo estudantil, aproximar-se dele e intervir com as lições para vida.

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