quinta-feira, 5 de abril de 2012

Um dia de espera

Essa é uma boa caracterização para o Sábado de Aleluia.
Gosto de usar a comparação, aprendida com meu pai, daquelas horas em que se olha o céu, se vê a chuva pronta, que ainda não cai.
É daqueles dias, assim, como nas horas em que a mulher está sentindo as contrações, mas ainda não está em trabalho de parto.
É um daqueles dias em que os minutos se arrastam parecendo horas, a exemplo de quando se está no hospital, acompanhando um enfermo que já está na fase da despedida da vida.

Sábado de Aleluia é assim. Há um suspense quase tateável, quase visível.
Tomara que a percepção das crianças não seja afetada pela pressa imponderada da vida adulta.

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