segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Folclore gaúcho e o aspecto do feminino


Sabendo-se que o Folclore envolve conceito, crendices e superstições, há uma ótima leitura para quem quer pesquisar e discutir sobre a formação do imaginário feminino na cultura gaúcha. Cito Marli Cristina Tasca Marangoni (UCS, no artigo “A Salamanca do Jarau – uma leitura  da autorepresentação gaúcha.” Há outra autora, Elma Sant'Ana, que aprecio e que escreveu "O folclore da mulher gaúcha", editado p. Coleção Rosa dos Ventres. Porto Alegre, Ed. Tchê, 2006.

Para conhecer as Lendas do Sul, Simão Lopes Neto é absoluto. Cito o exemplo de sua personagem  Blau Nunes, que com a Salamanca do Jarau[1], narrativa que retrara a lenda de mesmo nome. A salamanca é de nominada de Teiniaguá, submete Blau aos encantos femininos. 

Meus colegas poderiam questionar estas escolhas... Pois à luz de todas as homenagens comerciais que se faz em torno da figura paterna, homenageando-a no segundo domingo de agosto, não tiro a razão de quem o faz, porém defendo a tese de não ser um único dia importante para homenagear a quem amamos. Além disso, para compor a identidade de nossos alunos é importante vislumbrar a nessecidade do espermatozóide masculino e do óvulo feminino. 

Voltando ao folclore, o aspecto feminino nos conceitos, crendices e  superstições, mediante causos, lendas, provérbios populares, religiosidade popular, benzeduras, ditos, mitos, costumes, danças, canções, músicas. Já ao integrar o estudo, pode-se encontrar origens da culinária local ou de festas específicas. Então há muito o que fazer...


[1] Fada moura.

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