quinta-feira, 3 de março de 2011

A parcialidade prejudica a reflexão

Não é novidade que muitos são contrários ao Ensino Religoso no Brasil. Infelizmente, por falta de conhecimento, por falta de reflexão teórica ocorrem graves enganos quanto ao conteúdo, quanto a objeto, quanto aos objetivos do Ensino Religioso Brasileiro.
O Grupo de Pesquisa Religião e Educação - GPER, tem mantido a periodicidade de seus documentos, posições, discussões pedagógicas, num exemplo explícito de que é possível compreender-se parte integrante do currículo brasileiro este importante campo de conhecimento. Em seu último boletim, 291, de 02.03.11, traz o seguinte edital:
"no final de semana um jornal de grande circulação divulgou três textos sobre o Ensino Religioso. Recolheram experiências negativas da aplicação deste componente curricular, além de ilustraram com o desastroso acordo realizado com  o Estado do Vaticano que por motivos eleitoreiros foi apoiado pelo Presidente Lula e que ao apoiar este acordo que não foi discutido negou a pluralidade religiosa do país. O resultado é que temos duas ações no Supremo Tribunal discutindo a questão confessional em um país laico. Entretanto, o que mais chamou atenção nos textos foi o fato de que os jornalistas divulgaram que São Paulo é uma referência sendo o estado que “fez uma leitura crítica dos mandamentos constitucionais e se definiu pelo ensino não confessional. As crianças têm aulas de história das religiões, no que é provavelmente a única forma de aliar o ensino religioso com o princípio da laicidade do Estado”, estranhamente é a Unidade da federação com a menor referência e consideração sobre esta disciplina. Professores e Professoras, no momento em que a imprensa do eixo Rio-São Paulo olharem para as significativas experiências educacionais deste imenso BRASIL, não apenas de uma micro região irão verificar que existem grandes propostas. É necessário respeitar o país e não reduzir a educação a um &ua cute;nico olhar. Existem equívocos sobre esta disciplina, mas existem novos caminhos já estabelecidos com o sério trabalho realizado por professoras e professores !!! Vamos aguardar que as boas experiências sejam divulgadas e valorizadas por nossos jornalistas !!!"

Certamente temos que repensar estas questões.

Fonte:
http://www.gper.com.br/newsletter.php?id=199

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